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Explorando os Benefícios da Cannabis no Tratamento de Diversas Doenças

Câncer

O uso de cannabis no tratamento do câncer já é uma realidade no Brasil. Inúmeras pesquisas demonstram que componentes da cannabis, THC e CBD, podem ajudar a aliviar os efeitos colaterais da quimioterapia como náusea/vômito, perda de peso e dor, além de também melhorar o humor e bem-estar global durante o tratamento.

Em comparação, a cannabis pode ser menos invasiva e causar menos efeitos colaterais do que outros tratamentos tradicionalmente usados, a exemplo das morfinas. A cannabis é uma medicação bastante segura que não gera risco de depressão do sistema cardiorrespiratório.

Ainda há muito que não se sabe sobre como a cannabis afeta diretamente o câncer e desenvolvimento celular, mas algumas pesquisas tem sido conduzidas para investigação do efeito antitumoral direto da cannabis, demonstrando em resultados preliminares que também pode ajudar no controle direto do crescimento tumoral.

Câncer
Ansiedade
Ansiedade

O uso da cannabis como tratamento para ansiedade tem sido uma realidade que vem sendo estudada por médicos e pesquisadores. Estudos relatam que o uso de cannabis pode ser eficaz para aliviar os sintomas de ansiedade.

Os canabinóides presentes na cannabis, como o CBD, têm propriedades que podem ajudar a reduzir os sintomas, conhecido por suas propriedades ansiolíticas, pode ajudar a relaxar o corpo e a mente. Além disso, o uso da cannabis como tratamento para ansiedade pode ser uma opção interessante para aqueles que não respondem bem aos tratamentos convencionais, também sendo uma opção de tratamento menos tóxica e com menos efeitos colaterais para algumas pessoas.

Em resumo, o uso de produtos de cannabis medicinal como tratamento para ansiedade pode ser uma opção eficaz e interessante para pessoas que sofrem com essa patologia. É importante lembrar que o uso da cannabis como tratamento nessa condição deve ser avaliado com cuidado com um médico experiente, a fim de garantir o tratamento mais seguro e eficaz para cada pessoa.

Dor crônica
Dor crônica

A utilização da cannabis para o tratamento da dor crônica pode ser uma alternativa eficaz para aqueles que buscam aliviar a dor sem recorrer a medicamentos convencionais. Isso se deve à presença de compostos ativos na cannabis, como o THC e o CBD, que têm propriedades analgésicas e anti-inflamatórias comprovadas. Estes compostos agem diretamente nas áreas do cérebro e do corpo responsáveis pela percepção da dor, ajudando a reduzir sua intensidade.

 

Além disso, a utilização da cannabis pode ter um impacto positivo na qualidade de vida das pessoas com dor crônica. Estudos demonstram que a cannabis pode melhorar o sono e aumentar a capacidade de realizar atividades diárias, como trabalhar, praticar esportes e socializar.; isso pode ser particularmente importante para aqueles que têm dor crônica, pois a dor pode afetar significativamente a realização das tarefas do dia a dia e interferir na qualidade de vida.

 

Outra vantagem na utilização da cannabis para o tratamento da dor crônica é que ela pode ser uma opção mais segura do que outros tratamentos. Muitos medicamentos convencionais para dor têm efeitos colaterais potencialmente perigosos, como a dependência e a overdose, enquanto a cannabis tem menos efeitos colaterais e menor propensão a causar dependência. Ademais disso, a cannabis pode ser uma opção mais natural para aqueles que buscam evitar medicamentos sintéticos/químicos e pode potencializar o efeito das medicações alopáticas, chegando a reduzir doses de forma global e aumentando o potencial terapêutico dessas medicações e sua segurança.

Parkisson
Parkisson

O tratamento da doença de Parkinson com produtos de cannabis medicinal pode ser uma abordagem inovadora e promissora para a gestão dos sintomas relacionados. É sabido que os compostos presentes na cannabis, como o THC e o CBD, têm propriedades que podem ajudar a melhorar a função motora e reduzir a rigidez muscular em pessoas com Parkinson. Além disso, a cannabis pode ser eficaz no alívio da ansiedade e da depressão, bem como na melhoria da qualidade do sono, sintomas comumente associados a  doença de Parkinson.

Os dados atuais indicam que a cannabis pode ser uma opção segura para o tratamento da doença de Parkinson. Embora mais estudos sejam necessários para compreender completamente seus efeitos, não há evidências consistentes de efeitos colaterais graves relacionados à sua utilização. Isso pode ser uma boa notícia para os pacientes que têm dificuldade em controlar seus sintomas com outras terapias convencionais.

Em última análise, a utilização da cannabis para o tratamento da doença de Parkinson é uma área de pesquisa em evolução, mas as evidências atuais demonstram seu efeito antiespasmódico e melhora da motricidade.

Alzheimer
Alzheimer

Estudos indicam que o CBD tem propriedades neuroprotetoras/neuroreguladoras e pode ajudar a melhorar os sintomas cognitivos relacionados à doença de Alzheimer, incluindo memória, atenção e capacidade de realizar tarefas, na prática clinica reduzindo sintomas e retardando a evolução natural da patologia. 

Além disso, o CBD e THC também podem ser eficazes no alívio da ansiedade, da depressão e da agitação, sintomas comuns em pacientes com Alzheimer e podem ser usados como uma terapia complementar para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Em resumo, a cannabis pode ser uma abordagem promissora e inovadora para o tratamento da doença de Alzheimer, e sua utilização pode ajudar a melhorar os sintomas cognitivos e emocionais relacionados à doença, bem como aumentar a capacidade motora e retardar o agravamento da doença. Inclusive, está sendo utilizada de forma profilática em algumas escolas mais avançadas no tema. No entanto, é importante destacar que mais pesquisas são necessárias para compreender completamente os efeitos da cannabis no tratamento da doença de Alzheimer.

Autismo
Autismo

A utilização da cannabis para o tratamento do autismo é uma abordagem cada vez mais explorada por pais e cuidadores de crianças nesse espectro. Estudos apontam que os compostos presentes na cannabis, como o THC e o CBD, tem propriedades ansiolíticas e anti-inflamatórias, o que ajuda a melhorar os sintomas, como: a ansiedade, a agitação, a seletividade alimentar e o comportamento repetitivo.

Além disso, a cannabis também pode ser uma alternativa segura e eficaz para crianças e pode ser usada como uma terapia complementar para melhorar a qualidade de vida dessas crianças.

Epilepsia

Das patologias com indicação de tratamento com cannabis medicinal, a epilepsia é a que tem mais evidência cientifica comprovando seu benefício em controlar as convulsões, inclusive nas sindromes de dificil controle como Lennox-Gastaut e Dravet. 


Recentemente um estudo realizado no departamento de ciências do cérebro do Imperial College London, e publicado na BMJ, uma das mais influentes e conceituadas publicações sobre medicina do mundo, demonstrou que a cannabis medicinal pode reduzir em até 86% a frequência de crises de epilepsia em crianças pois a substância exerce influência direta no sistema nervoso central, atuando como modulador da transmissão neurológica. O canabidiol, conhecido popularmente como CBD, tem potencial de controlar as descargas de neurotransmissores nos neurônios pré-sinápticos e tem o pode ajudar a reduzir crises convulsivas tanto em quantidade quanto em intensidade


Outro fator importante sobre o uso do canabidiol em comparação aos tratamentos convencionais para epilepsia é que ele não sobrecarrega o fígado, não provoca irritabilidade e nem tem efeito sedativo, além de não apresentar outros efeitos colaterais indesejados, como a redução da capacidade de cognição e motora do paciente.

Insônia

A cannabis tem mostrado benefícios promissores no tratamento da insônia, especialmente em formulações que combinam THC e CBD. Um estudo randomizado, duplo-cego e cruzado com adultos com insônia clínica avaliou o uso de um óleo medicinal contendo 10 mg/mL de THC e 15 mg/mL de CBD (Entoura‑10:15) em ciclos de 2 semanas intercalados com placebo . Os resultados mostraram que:

            •          60 % dos participantes deixaram de ser classificados como insôminos após o uso ativo;

            •          houve aumento significativo no sono leve (+21 min/noite, p=0,041);

            •          melhora na qualidade de sono geral (até 80 %) e funcionamento diário (p=0,032);

            •          aumento nos níveis noturnos de melatonina salivar (+30 % vs –20 % com placebo, p=0,035).

 

Esse é um dos ensaios controlados mais robustos até o momento, confirmando que, sob supervisão médica, os produtos de cannabis podem ser eficazes para reduzir a insônia e melhorar a qualidade do sono.

 

Esse estudo reforça a importância de protocolos clínicos rigorosos para entender melhor o potencial terapêutico da cannabis no sono.

 

Referência: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36539991/

Alta performance esportiva

O uso do canabidiol (CBD) na alta performance esportiva tem atraído crescente interesse, especialmente por seus potenciais efeitos anti-inflamatórios, analgésicos e ansiolíticos, sem propriedades psicoativas. Estudos clínicos recentes sugerem que o CBD pode ter papel relevante na manutenção da potência muscular e na recuperação pós-treino em atletas.

Um dos estudos mais significativos foi um ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo realizado com atletas de resistência altamente treinados. Neste estudo, uma única dose de 60 mg de CBD administrada após treino intenso de força resultou em um aumento significativo da carga no exercício de back squat 72 horas após o esforço: enquanto o grupo placebo teve redução média de 2,0 kg, o grupo que recebeu CBD apresentou ganho médio de 1,3 kg (p < 0,05). O efeito foi mais pronunciado em atletas com maior nível de treinamento, e também houve reduções discretas em marcadores de dano muscular como creatina quinase e mioglobina (Hernandez et al., Medicine & Science in Sports & Exercise, 2022).

Outro ensaio clínico de 8 semanas avaliou 49 adultos fisicamente ativos que consumiram 50 mg/dia de CBD oral. Embora não tenha havido melhora significativa em VO₂ pico ou composição corporal, o grupo CBD apresentou preservação da potência anaeróbia, enquanto o grupo placebo sofreu uma queda de 9% nesse parâmetro. Os autores sugerem que o CBD pode ajudar a manter o desempenho anaeróbio durante ciclos de treinamento intensivo (Sahinovic et al., ACSM Annual Meeting Abstracts, 2023).

Esses achados indicam que o CBD, embora não atue como um ergogênico clássico, pode contribuir indiretamente para o desempenho esportivo, protegendo contra a perda de potência e auxiliando na recuperação muscular — especialmente em contextos de treinamento de alta intensidade.

Nos inclusive possuímos um caso de um paciente que com 60 anos teve sucesso em ser um dos classificados em sua categoria para o IRONMAN.

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